sábado, dezembro 27, 2008

Hou hou hou

Eeee Curitiba!
Como eu gosto deste lugar!
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Férias coletivas do dia 22/dez (pra mim) até dia 05/jan, a criança feliz aqui tinha intenção em fazer a viagem de trem Curitiba-Morretes, mas cinco dias por lá não foram suficientes...
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Um, pelo menos um, tive que dormir, dormir e também dormir... essa vida de viagens parece um mar de rosas quando se vê de fora, mas é cansativa a beça (e isso não foi uma reclamação, só uma observação).
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Entre reencontros com tios, primos e amigos, gente que não via há no mínimo 2 anos e meio... bares e baladas.
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Natal ao som de hip-hop, confesso que não era bem o que eu esperava, mas valeu pela companhia!
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Disseram que ia tocar B.Negão, mas até as 5h30 ele não apareceu, quer dizer... até apareceu, mas subir no palco que é bom nada... foi mal "B", não deu pra esperar.
Parece que lá pelas, 6h45 ele resolveu dar um tostão de sua voz, além de insultar o bom velhinho (papai noel f.d.p, foi a música).
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Até concordo, o velho do saco tá me devendo uma, a passagem por Ctba podia ter sido um pouco mais interessante (eu fui uma boa menina em 2008 e aguardo a recompensa, viu senhor das renas?). =/
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No dia da viagem de volta, a última passagem pelo bar e carona com uma louca rodando a 100 km/h onde o permitido era 50... não é pq nasci lá que precisava morrer lá também né?
Com emoção ou sem emoção?
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Ah Curitiba, é sempre bom voltar lá!

terça-feira, dezembro 23, 2008

Turvo, daí

Eeeee, primeiro clap,claps porque os acentos voltaram a funcionar neste note, uhulll
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Fomos gravar em Turvo-PR, perto de Guarapuava (ponto de referência no mapa), uma cidade de quinze mil e poucos habitantes, mas 70% rural, 26 anos (antes era distrito de Guarapuava).
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Tava aqui pensando, isso aqui tá cada vez mais com cara de diário... que porre! Meus textos cairam no meu esquecimento, e com tantas viagens, meu assunto acabou sendo só este msm...
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Mas voltando a Turvo, ficamos hospedados numa pensão, em uma fazenda, com direito a bolo suíço, suco concentrado de uva, parecia vinho de tão forte, e a geléia... hummm, o pão integral feito em casa, os bolos, o pão de queijo sem queijo (era um treco de polvilho muito bom que parecia pão de queijo), só coisa boa...
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E meu lado gordinha vai continuar a falar, no primeiro dia de gravação apareceu um casamento super tradicional na região, fomos captar pra nosso documentário, e depois? A festa!!!
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Um churras que tive que registrar.
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Viu aqui do lado?
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Dois bois
Carneiro
Leitoa...

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E foi lá que exeperimentamos a cerveja caseira, sem álcool, e com um sabor adocicado.
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Foram 4 dias de muita comilança...
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Não conhecia o sotaque do interior do Paraná, minha referência era só de Curitiba, terrinha natal... me senti mais "próxima" da Bozena (toma lá dá cá)... Lá em Pato Branco, daí.
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Muitos, "daís", e o "leite quente" bemmm "forrrrrrrrte". Massa!!! Me surpreendi ao não voltar pra casa com o sotaque, isso sempre acontecia quando ia a Ctba.
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Cidade pequena todo mundo se conhece, e também reconhece quem não é de casa, se bem que a gente com sotaque de paulista, nem dava pra passar desapercebidos,além de câmera, microfones, luzes e parafernalhas...
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Fomos muito bem recebidos!
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Infelizmente nossa passagem por lá foi bem rápida, não deu pra ver cachoeiras e demais belezas que tenho certeza que existem por lá, fico devendo mais fotos (ou não)...
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Valeu por mais um lugar muito bacana desse país gigantesco, valeu por mais um povo acolhedor que nos recebeu com muito carinho, valeu pela culinária, valeu pelas estradas do interior do Paraná, cheias de araucárias e montanhas, valeu pela beleza!!!
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Próxima parada, Natal em Ctba!

quarta-feira, dezembro 17, 2008

O último (será?)

Começei o blog esse ano, e tinha cá em meus planos que a postagem anterior seria a última, mas sabe como é, tava passando, o dedinho começou a esboçar os movimentos nas teclas, não resisti...
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Ontem tava assistindo o jornal nacional e no encerramento apareceu a Maurren Maggi num prêmio aos atletas brasileiros do ano, o gato do Cielo e aquele outro nadador, tudo de bom, (vaaaaaaaaiiii) Thiago, também estavam no evento.
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O Cielo e a Maurren foram premiados como os tchutchucões 2008, merecidamente... ouro neles!!!
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Mas não era isso que eu ia dizer... é que lembrei de um fato, de quando ainda estava morando em São Carlos:
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Foi dia 29 de agosto (não, eu não lembrava a data... joguei no google) acho que não fazia nem um mês que eu tinha comprado meu carro, estava vindo de Anacity e minha prima tava junto, eu pegava a Av. Getúlio Vargas (que também é paralela com onde eu trabalhava) só que tava um congestionamento "monstro", pelo menos pra São Carlos, onde isso não existe... a gente lá no final, eu com meus 0,7% de experiência no volante (na época, hoje já tenho uns 2%... hehe), apreensiva, em fase de approach com o carro, quase atrasada pro trabalho e ainda tinha que terminar o "pacotinho carona".
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Depois de notar algumas buzinadas extra, carro de som, e olhar pra frente... beeem pra frente, perceber o carro dos bombeiros, um pontinho amarelo e a bandeira do Brasil toda saltitante, surge a luz...
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Ah, ora pois devemos estaire na carreata em homenagem a Maurren Maggi, opa!
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E não é que estavamos mesmo?
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Aí... já que tá lá, abraça né... engrossamos o coro das buzinadas e "uhulls", Maurren, Maurren, Maurren!!!
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Ai, ai...

terça-feira, dezembro 16, 2008

As anatômicas...

Acho que este será o útilmo relato de viagem do ano, porque a próxima começa nesta quinta-feira, Paraná aí vou eu... metade a trabalho, metade a passeio (volto com fotos).
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Logo na volta do Rio de Janeiro fui a Iperó (interior de São Paulo, coladin em Sorocaba).
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E antes de falar do lugar que fomos gravar, vou falar da padaria Real em Sorocaba e da coxinha de frango com catupiry... hummm.
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Estivemos em uma das lojas (parece que são quatro ou cinco), fomos super bem recebidos, e presenteados pelo Paulinho, um dos donos... "tutonafaxa" e um panetone delicioso de brinde (e olha que nem curto frutas cristalizadas hein...), fica como dica, passando por Sorocaba, experimenta a coxinha da Real...
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Back to the farm... a gravação foi na fazenda Ipanema, foram instalados ali, em 1589, os primeiros fornos para a fabricação de ferro, reconhecidos como a primeira tentativa de fabricação de ferro em solo americano, com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil iníciou-se a Real Fábrica de Ferro de Ipanema, a primeira siderúrgica nacional, criada por carta régia de D. João Vl. De 1811 a 1895 (isso e um pouco mais está escrito no site linkado ali em cima).
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Hoje é a Floresta Nacional do Ipanema, pertence ao governo e obedece ao regulamento das unidades de conservação (pelo menos é o que dizem, e aparentam também).
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É muito grande ( 5.069,73 hectares)... lógicamente não percorri quase nada, fiquei ali no "centro" da fazenda, onde tem uma vila de moradores, escola, um museu (nem sei se este é bem o termo) que também recepciona os visitantes.
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Passou há poucos anos por uma grande restauração, e o lugar vale a pena ser visitado, além das belezas naturais (cachoeiras, lagos, a vegetação, os animais, e por aí vai) tem os prédios remanecentes da fábrica de ferro... fornos, outros prédios que não sei nomear, e casa das armas brancas (onde foram construidas as armas pra guerra do Paraguai).
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Essa "casa", tem 16 metros de altura, em um canto tem pedras "soltas" das que formam a estrutura, uma linda obra de arquitetura e engenharia, ainda mais incrível quando a gente lembra de que período estamos falando...
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Mais um lugar visitado, foi o cemitério dos protestantes, este foi um dos primeiros em nosso país (a princípio para gringos) e até uns 5 anos atrás estava perdido no meio da vegetação, já não tem muitas sepulturas, até porque no ínicio do século XIX, grande parte dos corpos lá enterrados voltaram a seus países de origem, além dos muitos anos passados, a ação do tempo de furtos.
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Desculpe caso a imagem lhe pareça mórbida, mas o local está longe disso... é calmo, sereno, distante do centro da vila, o que também nos aponta parte do preconceito enfrentado pelos primeiros protestantes no país, na fazenda há também igreja católica e cemitério católico, estes mais "acessíveis" a vila.
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De lá também saiu, José Manoel da Conceição, conhecido como "padre protestante", vigário que se tornou um dos primeiros pastores brasileiros, e viveu pregando o que acreditava ser verdade, morreu quase como indigente...
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Ainda fico devendo uma pá de foto legal, que não vou postar aqui porque dá muuuuuito trabalho, tem que colocar uma por uma, entonces... "that's all folks" !!!

Bjos!

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Gravando

Então né, fui gravar no Rio, fiquei quase uma semana por lá, hospedada no centro da cidade.
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Na verdade nem tenho muito o que dizer, já esbocei aqui a minha raiva e mostrei que também sei falar palavrão no post sobre o taxista (que ainda vejo como um belo de um filho da puta). Mas beleza, passou...
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Quanto as gravações, foram quatro locações, três delas teremos fotins, yupi!
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Voltamos ao corpo de bombeiros... fica na Praça da República, no centro, lugar que durante a semana é um caos de trânsito, e se no domingão a gente já causou fechando rua, e ouviu uns "buzinaços", em dia normal seriamos atropelados... mas beleza, feito!
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Um muito obrigada aos bombeiros que nos receberam super bem!
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Ainda no centro, gravamos aí, nesta que é a catedral presbiteriana do Rio de Janeiro, linda né?
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Estilo gótico, iluminção que traz um brilho especial pra essa região a noite, esta foi a vista do quarto do hotel!
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Fizemos imagens na rua do ouvidor também, e vale como dica, pra conseguir observar o ar do passado quem têm aquelas ruas, vá em um domingo, ficam praticamente desertas (vá em bando), são estreitas, olhe pro segundo andar dos sobrados, a maioria deles ainda não substituiu as janelas de madeira e vidro por aquelas portas de correr em ferro das lojas em baixo.
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Ah! Perto dos bombeiros tem um prédio, ou melhor, ruínas de um prédio que entre tantas coisas já pertenceu ao dops e foi a faculdade de química da UFRJ, ele ainda é da universidade, (as fotos estão no meu cel, quando descarregar coloco aqui), show... imagino como era no período do império, um lugar que merece restauração!
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Fomos também ao Meyer, e no caminho passamos por favelas (não famosas), nem são tão assustadoras como pintam as favelas do Rio por aí e NÃO, não comprei nenhum "produto".
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Gravamos também na Ilha de Villegaingnon, onde fica a Escola Naval (Marinha).
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Um lugar muito bonito, tem uma vista incrível, do último andar de um dos prédios você consegue ver o pão de açúcar, o Cristo, a ponte Rio-Niterói, o aeroporto Santos Dumont, aliás pra chegar até lá tem que passar pela cabeceira da pista, quando os aviões decolam só fecha o semáforo e fica apitando, massa... barulhentooo.
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Descobri que a ilha "real" não é nem metade da área atual, muito aterro pra chegar aquela extensão.
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A parte chata de lá foi o "não pode" do militarismo... até para ir ao banheiro tinhamos que ser acompanhados... poxa, eu só queria "dar um rolé" hahaha... zueira!
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Uma coisa muito legal deste trabalho é que trata-se de um documentário histórico, então em todas as nossas locações tem sempre um historiador, um museólogo ou um grande conhecedor enriquecendo a nossa bagagem cultural!
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O almoço foi no Catete, do lado de onde foi o palácio do governo... lindo prédio, imponente, mas hoje já não aparenta que ali muito se decidia.
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Pra finalisar, estes, que estavam a se banhar lá na entrada da escola naval...
Um bom fim de semana, fico devendo agora a viagem à Floresta Nacional do Ipanema em Iperó-SP!

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Mas o que siginifica isso?

Tenho duas tatuagens (por enquanto).
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A escolha de ambas não teve nenhum glamour, olhei, gostei e fiz... nenhum desenho me foi enviado por mensagens do além, sonho, acontecimento sobrenatural etc...
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Mas as pessoas geralmente perguntam o que querem dizer, quem são os anjinhos e coisas do tipo.
Já ouvi uma versão que a flor (lírio) quando oferecida de presente vem com a mensagem subliminar: "desafio-te a me amar", achei legal... ufa!
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Mas aí resolvi utilizar parte da minha massa encefálica na busca pelos significados das minhas tatoos na internet, e olha lá:
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- Anjos: O significado original dos anjos os aponta como mensageiros divinos, aqueles que trazem as mensagens de Deus aos homens. Podem significar, proteção e protetor, ou mesmo uma pessoa repleta de virtudes.
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- Lírio: Um flor que é antigo símbolo de pureza.
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Ou seja, minhas tatuagens estão na pessoa certa: uma pessoa repleta de virtudes e um símbolo de pureza!!!
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hahahahahahaha
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Né?

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Ah-som-som

Depois volto pra contar/mostrar sobre o Rio (coisas legais desta vez).

Mas por hora... raridades "youtubianas", alguém comentou há pouco sobre a facilidade do Itamar Assumpção pra compor, não conheço tanta coisas dele então resolvi youtubiar e olha aí... alguém bate a porta!

sábado, novembro 29, 2008

taxista f.d.p

Cheguei ao Rio ontem pela manhã e tinha uma reunião logo em seguida, sem poder me atrasar...
Peguei o primeiro taxi que vi, e caí num conto de vigário, o taxista me cobrou 70 pilas, por uma corrida que valia metade e olhe lá(taxi de cooperativa, sem taximetro - primeira e última vez), além disso trocou uma nota de R$50 por R$5, como se eu tivesse me enganado ao pagá-lo, o pior é que tava com tanta pressa que nem me liguei na hora... e quando saquei, era tarde demais, me senti uma anta por cair num golpe tão primário... que raiva!
Raiva desse "mundo dos espertos"... e de novo: TAXISTA FILHO DA PUTA!!!

quarta-feira, novembro 26, 2008

Agora...

que aprendi postar vídeos...



Esse vídeo foi achado jogado nos escombros da Abbey Road Studios (antiga gravadora dos Beatles) e mostra uma sessão de gravação da música Get Back, já na fase final do grupo.

Veja quem estava na gravação:

Participando como key board das gravações, o pianista Billy Preston (que, posteriormente, fez uma carreira solo brilhante) e assistindo à gravação – lá pela altura do minuto 02:11 - um tal de Mick Jagger
... lembrei de um post que li há uma cara no blog do piano ao forte

terça-feira, novembro 25, 2008

segunda-feira, novembro 24, 2008

Clap, claps

Recebi este vídeo, é de um show em homenagem ao George Harrison, e como deu um "up" no meu homor, resolvi compartilhar por aqui:




Procura aí: Eric Clapton, o filho de Harrison (duvido q vc descobre quem é), Paul McCartney, Ringo Star, Phill Collins, Tom Petty e Billy Preston.

sexta-feira, novembro 21, 2008

alimentei o blog

pega Blog, pega... tsss, tsss

bom garoto!

quinta-feira, novembro 20, 2008

Quem é o cantor?

Fiquei de falar desse garoto, e... tcharam!

O vídeo tá ruim porque é de celular e não tem uma captação, nem qualidade bacanas...

Mas a história desse menino é incrível!

Ao nascer ele teve paralisia infantil e o diagnóstico dos médicos é de que ele não andaria, e realmente não andou, até os 6 anos.

A mãe dele conta que ele se rastejava, que quando o levava a igreja, vestia a parte inferior dele com um saco de estopa pra que ele pudesse se arrastar, trocava a roupa quando chegavam. Ele ia na maior disposição, e olha que não é fácil encarar aquela terra vermelha de lá.

Dourados no verão é um período de seca intenso e no inverno é só chuva e lama.

Embora o diagnóstico fosse definitivo quanto a condição do garoto, ele decidiu mudar aquele quadro, a princípio de apoiava no esqueleto de um carrinho de bebê, depois conseguia ficar em pé sózinho, sem apoio, até arriscar os primeiros passos, e hoje anda muito bem.

E foi a fé e a força de vontade do garoto, quem tem oportunidade ouvi-lo cantar pode perceber isso. É super afinado, tem um timbre forte, alto, e diz que em agradecimento a Deus, sua vida será para louvá-lo.

Esse garoto tem oito anos, mora em um lugar muito carente, tem grande força de vontade e aquele tipo de fé, que move montanhas!

quarta-feira, novembro 19, 2008

Eu hein?!

Dias bizarros não faltam, mas tem uns que se superam... do sonho à volta da lua.

Ah, madeira... três vezes; tem que ser madeira e rápido!

sexta-feira, novembro 14, 2008

Luciano em cartaz

teatro, você vê por aqui...









quinta-feira, novembro 13, 2008

Baxapá!!!*

Inesquecível, este é o termo!

Sempre que me aproximo um pouco mais de qualquer tipo de coisa que não esteja diretamente ligada ao meu meio de vida trago na bagagem muito mais respeito e menos pré-conceitos, mas acho que não sou exceção isso deve acontecer com a maioria das pessoas... e isso foi intenso na tribo Caiuá - MS.

Claro que eu não esperava encontrar índios nús, morando em ocas, dormindo em redes e caçando com arpões. Na verdade esperava é que pela proximidade da cidade o nível de civilização e abandono a própria cultura fosse bem maior... e não é.

Eles mantém na medida do possível, sua cultura, a língua, as crenças... mas também pude ver a miséria a que ficam a margem.

Fui a uma tribo que fica mais próxima a fronteira com o Paraguai, lá não vi ocas, mas casas de tapera cobertas com sapê, chão de terra batida, sem divisão de cômodos, sem água encanada e banheiro (vi depois o que me pareceu um canto de fossa pra substituir o banheiro) as casas que estavam um pouco mais longe pareciam ter um pouco mais de infra-estrutura.

Crianças desnutridas (aprendi que crianças moreninhas com as pontas dos cabelos loirinhos e quebradiços é sinal de disnutrição) comem o que têm, geralmente muita mandioca.

A comida regional é forte em arroz, carne (churrasco, pela proximidade ao RS) e mandioca, não comi isso porque estavamos sendo hospedados por mineiros e nos deliciamos com o tempeiro e a culinária deliciosa da Dona Margarida.

Voltando a tribo, uma coisa que notei e que me incomodou foi a "submissão" (não sei se esse é bem o termo) que eles têm quanto a nós brancos... como se fossemos superiores e eles estivessem ali para nos servir... senhores de engenho perante seus escravos, caramba como fomos (os brancos/colonizadores) um bando de soberbas mesquinhos, tratar outros seres humanos como inferiores, e o pior que isso ainda existe. Gente assim, até nós mesmos, ainda que de formas diferentes, mascaras que mudam e passam de geração a geração.

O lado bom, é muito bom... conheci um cacique, hoje eles já não são mais tão respeitados como antigamente dentro da tribo, não são preparados mais desde pequenos, são "escolhidos" perto da fase adulta. Mas mantém tradições e nos explicam...

Acreditam que um pedaço de madeira em formato de cruz carrega a alma dos que falecerem (um pra cada um) e rezam (a reza do índio é 99% música) para eles é um objeto sagrado. Também tem a questão de acreditar que cada animal tem um dono (espiritual) e quando uma cobra ataca as galinhas, por exemplo, eles rezam para que o dono da cobra vá embora, assim a cobra vai também (não matam). Ouvi também que algumas famílias mantém junto a si um cachorro, que não tratam, pois ele serve para receber todas as maldições que forem lançadas à família (se minha mãe estivesse lá sairia recolhendo os cães "amaldiçoados" pra cuidar).

E tem também a missão, que está lá há 80 anos, anterior a fundação da cidade... e levou aos índios educação (inclusive da própria língua, antes deles não existia caiuá escrito), saúde (há um hospital grande de atendimento exclusivo aos índios), e o cristianismo (isso interfere diretamente na crença, mas também positivamente, exemplo... antigamente em caso de gêmeos, um era sacrificado, hoje as coisas já não são mais assim). Também buscam o cuidado com a cultura, a importância de se manter a língua ainda viva. Hoje tem índios formados, índios que passaram pela escola da missão e continuaram em frente...

E a história de fé, eu fui criada dentro de um lar evangélico e já não frequento mais há um bom tempo, tinha "esquecido" de muita coisa bacana, incluisive o poder da fé (independente de religião) realmente move montanhas!
Hoje fico por aqui, mas volto para falar do Gabriel, um indiozinho cantor... e digo q isso foi um resumo bem por cima perto de tudo o que é aquela realidade, porque "todo dia era dia de índio"...

Volto logo!

* "oi, td bem?" em caiuá

quarta-feira, novembro 12, 2008

terça-feira, novembro 11, 2008

Pernambuco

Voltei dia 28 de outubro e devia ter escrito quando as coisas ainda estavam frescas na memória...

Tinha umas fotos muito legais que ficaram na cãmera perdida no aeroporto , aliás quem encontrou podia me encaminhar as fotos né?

Pra não passar em Branco, vou colocar algumas do meu cel aqui, e vou tentar voltar futuramente a este mesmo post para falar um pouco a respeito da viagem...

Praia da Boa Viagem (coisa de turista, rsrs).

Um prédio no centro da cidade, hj é uma casa de cultura.

Marco zero de Recife
Centro antigo.
Primeira Igreja Calvinista do Brasil.


Um pouco de narcisismo, eu na Praia do Pina.

Ainda vou ficar devendo Olinda e a viagem até Garanhuns, passando por Canhotinho e São Bento do Una (vou ficar devendo msm, pq as fotos destas cidades estavam na câmera perdida...

Por hora é isso, bjins

quinta-feira, outubro 30, 2008

Pé na estrada

Quinta cidade!

Só este ano, há quase um mês cheguei a minha quita cidade. Já foi São Paulo, Pirassununga, Santo André, São Carlos e agora Valinhos.

Estou totalmente "eô, eô... me chama que eu vô"

Pois é, saí de Sanca... da tv (que já comentei aqui) para fazer um documentário pra uma produtora sedeada em Campinas (isso como se não bastasse mudar de cidade cinco vezes em um só ano, ainda arrumo emprego na cidade vizinha). Viva a invenção do automóvel! E coitado do meu bolso com a invenção do pedágio, o preço da gasolina e o mecânico! Eita nóis, nem vou falar sobre a alta do dóllar...

Bom, tô querendo muito retomar a minha atividade aqui (já tinha até esquecido a senha, fiquei tentando algumas por um tempo) e história pra contar não falta, pq o documentário tá rodando alguns pontos do país, há quize dias estive no Rio, há dois dias em Pernambuco, com muita bagagem e direito a perda de câmera fotográfica (pois é as ilustrações terão que ser por conta das fotins de celular, pelo menos as mais legais de Pernambuco se foram com algum espertinho que encontrou a câmera no aeroporto de Guarulhos).

Mas as do Rio são anteriores a viagem da perda da câmera, então olha aí a vista do quarto...

As fotos mais legais do Rio estão no meu cel, qdo descarregar coloco alguma coisa aqui (isso vai demorar pq não tenho idéia de onde foi parar o cabo, "vamô combiná" que 5 mudanças não matém as coisas em um nível de organização aceitável né?

Mas voltando ao Rio...

Fomos captar imagens para um projeto anterior e pré-produzir coisas para o doc.

Fim da produção sobra uma noite para conhecer o lado bohêmio da Lapa (estavamos há 5 min a pé dos arcos), e lá fomos nós... no sentido contrário (ops!), passamos por un lugares "lixuosos" e fomos para no bairro da Glória (como se eu soubesse perfeitamente onde estava, eita) aí o jeito foi apelar e pedir infos, pegar um taxi... fomos parar no Largo do Machado, em um botequim supimpa, Manoel e Juaquim, comidinhas e biritas das boas e preço bacana, eu recomendo!

Dia seguinte, de volta as locações... o corpo de Bombeiros do Rio, tô me segurando pra não postar um trocadilho péssimo, ooops!

O centro velho do Rio tem prédios que certamente foram incríveis um dia, e mantém o cheiro da mesma época (imagino) não muito agradável.

Bacana para ir no fds durante o dia, vc consegue ver as coisas sem o movimento efervecente do dia-a-dia comum.

Culturalmente, muitos teatros e casas de shows são próximos, e isso é ótimo!

O carioca tem aquele ar de malandragem, mas muito gente fina!

Dizer que o Rio é lindo é redundante, mas real!

Mas há gosto pra tudo, se quer o Rio bonitinho e cheirosinho das novelas de Manoel Carlos, vá para a zona sul, mas se quiser uma referência histórica passe pelo centro, tire fotos nos arcos da Lapa, ou embaixo da placa da "rua dos inválidos", ouça Noel, Cartola, Chico... samba, a velha e sempre Bossa Nova!

E faça tudo que puder andando!

Ainda tenho muito pra conhecer, mas o tiquinho que conheci foi encantador.

Inté breve com Pernambuco na ponta do lápis!

quinta-feira, setembro 11, 2008

Rapidin

Eita "nóis"...

Vim dar uma olhadinha no blog, e como faz tempo que não posto nada resolvi ao menos limpar a minha consciência quanto ao sedentarismo pseudo-literário.

To sentindo falta de minhas visitas frequentes aqui, mas com a mudança... que sei que já faz mais de um mês, ainda não coloquei internet em casa, mas pelo menos já dei o primeiro passo: encaminha meu pc dodói ao técnico.

Até tenho milhares de coisas a dizer, pensando bem, centenas... pensando melhor, dezenas... mas no momento estou em uma lan house, e este é o tipo de lugar de bloqueio mental, onde se perde qual quer vontade de tentar dizer algo com começo, meio e fim (não que este seja o meu forte), aliás esse é o melhor lugar pra vc aprender as abreviações: vc, kbça, tb, hj, blz, mlk, vlw... e também aquelas coisas meiguinhas, com voz de neném: bjuxxx, felix, e coisas do tipo.

E por falar em tipo, sempre tem uns "tipos estranhos", o tiozão com cara de pedófilo ou tarado (ele sempre escolhe a máquina mais isolada), a peruazinha que usa muito desas vozes de bebês e "xis" nas palavras, os moleques viciados em jogos de tiros, um nerd fazendo pesquisa pra trabalho escolar e gente como eu, que não perde a oportunidade de criticar, ops!

E lerê, pra quem não ia falar nada já falei até demais...

Vou ficar por aqui, volto assim que der pra reclamar mais de lan houses, das coisas que ando vendo, da volta às cidades do interior (sem querer cuspir pra cima, mas morro de saudades de São Paulo), do trânsito (e o filho da p%$@ que deu uma fechada no meu carro e um risco novo de presente e ainda por cima fugiu).

E chega de falar!
Beijins

terça-feira, agosto 19, 2008

A La Stones

Lembra da entrevista né?Pois é, comecei a pegar no batente faz uns quinze dias (um pouco mais ou um pouco menos) e to apanhando.

Tudo começa com o transporte público da cidade, tudo bem que to num bairro que fica do lado oposto do prédio da tv (esqueci de dizer, o trabalho é em uma afiliada de uma grande emissora) e o ônibus que liga as duas pontas passa a cada duas horas, e não bate com os meus horários. Ok, pra resolver essa questão... dois ônibus ao invés de um. Mas eles passam aproximadamente a cada quarenta minutos, perdeu um... babau. Isso me deixa muito puta, principalmente porque pontualidade nunca foi o meu forte.

Trabalhando na área... na “área de serviço” da área, ou melhor no lavabo, porque qualquer errinho dá merda.

Programa ao vivo, não é o primeiro do tipo em que trabalho, mas o primeiro era uma zona e o que eu fazia especificamente não era tão aparente, daqueles em que se você errar todo mundo sabe quem foi... agora não, o bicho pega. O trabalho não é difícil, mas é estressante, pressão psicológica.

Jornal... os radialistas entenderão as entrelinhas!

O horário, é bom... seis horas por dia, terminhando as 19h15 da noite... ótimo, se isso não incluísse sábados, feriados e o carnaval (já to lamentando com antecedência).

Enfim, acho que... I cant get no satisfaction!

domingo, agosto 17, 2008

A volta dos que não foram...

Ia passar por aqui só pra dar uma satisfação, pois notei que há quase um mês não dou as caras... e olha que minha intenção inicial era postar diariamente, mas como nem todo planejamento é cumprido a risca (e isso podemos comprovar em momentos como os que vêm chegando... campanhas eleitorais) este foi um deles!

Começo anunciando mudanças, resolvi monopolizar isso aqui... é, a intenção inicial era ser um mural de idéias (ou algo parecido) mas como cerca de 93%* fui eu que escrevi, 7% o Tondi (na primeira vez se apresentando e na segunda em panfletagem) e a Loren nem deu as caras, decidi que agora é só meu!
Vamos combinar que isso já era de se esperar... tá muito "coisas minhas", né não?

E como citei campanhas eleitorais, venho também com promessas... um novo blog, já que este é totalmente em primeira pessoa, resolvi criar um outro, onde eu possa inventar estórias, personagens e quem sabe até um alter ego (e por se tratar de campanha, vale lembrar que isso também tem possibilidades de não "sair do papel").

Bom, o sumiço... lembra do emprego novo?
Pois é, comecei semana passada!
Com isso também veio, cidade nova, gente nova, perrengues novos, estresses novos... coisas que venho contar no próximo post, pois é madruga de sábado pra domingo, trabalhei até as 19h30, peguei estrada (eu no volante, olha que perigo!), to mau-humorada, cansada e com sono!
Ta bom ou quer mais? rs

Por hora, acho que é isso!

Inté breve!

Beijos!

PS: Tondi e Loren, em caso de objeção, avisem-me!

PS 2: Tondi e Loren, não é nada pessoal, rs.

* A porcentagem tem grande chance de estar errada, pois a fonte não veio de nenhuma calculadora, e sim da minha mente fértil que nem se deu ao trabalho de calcular os números corretos.

terça-feira, julho 29, 2008

Sobe?

Uma das coisas que não entendo são pessoas que pegam o elevador pra subir um andar, UM ANDAR!!!
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Que preguicite aguda é essa? Vai morrer se for de escada?
Idosos e obesos (não gordinhos) são a exceção à regra da minha indagação.

Trabalho (até o fim deste mês, pelo menos) no décimo andar de um prédio público, sente o drama...

São 19 andares (contado térreos e mezanino), sete elevadores, sendo que um é exclusivo para pessoas com bala na agulha (prefeitos e secretários).
São seis para serem divididos entre os pobres mortais comuns... nós servidores, os prestadores de serviço e os demais munícipes.
Três do lado direito e três do lado esquerdo, um deles atende a todos os andares, os outros dois se dividem entre os pares e os ímpares, todos atendem T1, T2, T3 e 1º andares. E todo dia tem um de cada lado em manutenção preventiva.

Quem trabalha em um dos Ts ou 1º andar sai no lucro... mais ou menos, porque se a opção for sempre o elevador, danou-se... ou chega uns 10 minutos mais cedo ou atrasou-se.

E mais uma vez eu pergunto: Porque não vai de escada???

Lá no décimo? Chá de cadeira!!!
Entre cinco e dez minutos de espera toda vez, o metrô vem mais rápido que o elevador, aliás o metrô te leva de uma estação a outra no tempo de espera do elevador... Ah que saudades do metrô!

No começo, quando a porta parava eu já ia ensaiando pra encarnar a personagem cobrador de lotação:

- Um passinho pro fundo, por favor, aí pessoal... aperta um pouquinho aí gente!

Pra minha surpresa... vazio!!!
Incrível, ele demora horas entre os andares, levando quem?
Ninguém!!!

Como é um prédio público às vezes me pergunto se são estes os tais funcionários fantasmas que os noticiários citam de vez em quando... será?

Mas também não é sempre assim, vai... vez ou outra você encontra umas duas pessoas no elevador.

Tem gente que aperta todos os andares quando entra... será claustrofobia? Tipo assim, tem que parar em todo andar pra perceber que o mundo não acabou, ainda existe ar fora desta caixa retangular de aço inox?

E quando você pega esse bendito com todas as luzes dos andares acesas, pois o babaca que apertou saiu antes... que raiva! Pior ainda quando alguém entra e acha que você que apertou e ta de bobo alegre passeando de elevador...

- Ow eu também trabalho! Não fui eu! Tô tão p da vida quanto você! Nem vem com esse olhar raivoso não, vai babar lá pra sua turma!

E os odores?
As vezes eu queria ter controle sobre minha caixa gástrica só pra pagar na mesma moeda, sabe?

- Olho por olho, flatulência por flatulência...

E se você vai subir, por que chama pelos dois sentidos?
Se o elevador está sempre vazio, relaxa vai caber você! Pra que abrir a porta sem necessidade, só pra você ter certeza que não tem ninguém?

Dois andares pra subir ou descer? Dá pra encarar a escada né?
Até eu em uma das fazes mais sedentárias da minha vida consigo...

Mas aprendi também que tem horário pro elevador vir rapidinho...
São 17h30? Vai 17h40 que... plim!
Horário da saída, não sobra ninguém aqui... nem os fantasmas do funcionalismo público!

- Desce?

sexta-feira, julho 25, 2008

desculpa

lamento Aty e outras pessoas, eu sou um canalha.
mas, vou usar seu blog pra me ajudar.

estou no final do meu mestrado e preciso de entrevistadores.

qual é a idéia? entre no interviewart.blogspot.com veja as obras e pergunte o que você quiser saber, qualquer coisa.

Aty, se você ficou muito puta me dá um toque. :)

Beijocas.

sexta-feira, julho 18, 2008

Entrevista

Recentemente passei por uma entrevista de trabalho, não é a primeira da minha vida, mas foi a primeira assim.
Já tinha ouvido falar em entrevistas, com dinâmica em grupo, teste psicológico e tal, mas em dias de QI – quem indica, achei que isso fazia parte dos primórdios, já estava ultrapassado, tipo curso de datilografia, existe... mas ninguém faz.
O cargo é para algo que na verdade estará apenas na carteira de trabalho, pois a função exercida será outra e ambos eu tenho uma vaga idéia do que deve ser feito, mas que o meu diploma atesta que posso exercer, pois aquilo teoricamente me foi ensinado na faculdade. Teoricamente mesmo, pois não lembro de ter aprendido...
Será que essa foi uma das várias aulas que perdi quando estava aprendendo a fazer trabalhando, na raça, o que deveria estar aprendendo em sala? Ou será que justo neste dia eu estava no bar? Também passei algumas aulas lá...
Mas tudo bem, aprendo rápido, já vi outras pessoas fazendo... nada que 15 minutos ou 15 dias não resolvam!
Enfim, estava eu lá, concorrendo a vaga com alguém que mora na mesma cidade da empresa, estava realmente desempregado, podendo começar imediatamente, não faz objeção ao baixo salário e tem 15 anos de experiência no cargo, naquele da função que constará na carteira, não que vai fazer de verdade.
Quando soube de tudo isso pensei em dar meia volta, e voltar para o meu emprego estável, com carteira assinada, benefícios, o dobro do salário oferecido, calmo e com pouca mão de obra a executar, afinal de contas o que eu estava fazendo ali?
Mas não, uma força estranha me fez ficar e enfrentar o teste, o que tenho tanto a perder?
Como assim? Pelo menos 50% do meu salário, e que já anda bem comprometido, que coisa... onde é que eu tô com a cabeça?
E a força estranha me disse em uma fração de segundos, acalme os ânimos analise a situação: Esse trabalho é na minha área, o atual não; Fica a 30 minutos da casa da minha mãe e 40 minutos da casa do meu pai, o atual no mínimo 3 horas e R$ 40 a mais por viagem; A remuneração é baixa, mas o custo de vida lá é menor; Tem chance de crescer, embora não tenham me prometido nada, a esperança é a ultima que morre; Só tenho 25 anos, e tenho a vida toda pela frente, pelo menos isso é o que sempre ouço como forma de incentivo... como assim, por ser jovem tenho obrigação de passar por perrenges? Ah para...
Enfim, negando aos meus instintos e não argumentando com a força estranha, continuei eu lá.
Tive que preencher uma ficha, com todos os dados que eles já tinham, afinal foi pelo meu currículo que entraram em contato comigo.
Depois uma folha de múltipla escolha onde iriam traçar o meu perfil, bizarro... as opções por linha eram praticamente equivalentes, e eu teria que escolher o que eu me identificava mais, e o que me identificava menos... atestado de ignorância, se sou mais “isso” como posso ser menos uma coisa que também significa “isso”?
Depois uma redação, essa parte foi tranqüila, não fosse pelo detalhe dos míseros 10 minutos para fazer. Ok feito!
Quase finalmente veio a psicóloga conversar com a gente, o meu concorrente estava nervoso desde o “oi” na sala de espera, eu não (ponto pra mim, eu acho), ele errou na múltipla escolha, gaguejava, no final das contas eu tava quase pedindo pra que a vaga fosse dele (acho que era isso que ele tinha em mente, boa tática... instigar a compaixão alheia). Ela veio com mais perguntas, em que você fica pensando no que responder, afinal ela estudou para te analisar, pra me garantir não menti... não muito. Mas acho que não deu pra esconder que eu babo e falo sozinha.
Finalmente a entrevista individual com quem vai ser o chefe, joguei limpo, disse o que sei ou não fazer, ele ficou me relembrando que não moro lá, que o salário é menor do que muita mesada de criança rica, que a função é chata e blá, blá, blá... e no final me perguntou: você quer mesmo a vaga? Foi aí que vesti meu melhor sorriso, como se aquilo fosse tudo que eu sempre quis na vida, disse "claro" e foi a minha vez dos blá, blá, blá.
- Ok, obrigado, na semana que vem entraremos em contato.

Sou a mais nova contratada!

quinta-feira, julho 17, 2008

Não, não pode.

Acho que me descobriram, agora não posso mais postar do trabalho...
Já era proibido, mas um belo dia tentei e consegui, a princípio só postar, depois ler outros blogs também.
Mas desde ontem que não rola mais, por isso a pausa aqui vai começar a ser maior, afinal era em meus momentos ociosos que a coisa fluia.

Não discordo do veto, ferramentas interneteanas (licença poética em caso de inexistência da palavra) sempre roubaram grande parte da minha atenção quando usadas em horário de trabalho, mas é que no momento não tenho tido muito o que fazer por isso a censura aumenta meu ócio e consequentemente o tédio, sendo assim abala a criatividade, ou seja, coisa chata isso!
.
Por hora... Abaixo a repressão!!!

terça-feira, julho 15, 2008

FDS

Eu soube que teve 20 km de congestionamento no sábado para chegar em Paranapiacaba.
Isso me fez pensar, que caso alguém tenha aceitado a minha dica, deve ter ficado bem puto e por outro lado fiquei aliviada ao saber que, mesmo estando aqui, perderia de qualquer forma os shows que tanto queria ver e pelos quais fiquei lamentando sábado o dia todo.

Perdi os shows, mas não a animação e boas horas de risada no final de semana.

Bailão, rastapé, risca faca, balanga teta... é como chamam por lá, nunca foi minha primeira opção em coisas a fazer, mas como era a única fomos nós!

Chegando lá, uma das primeiras coisas que ouvi foi o créééu. Olhei pra um lado, olhei pra o outro, eu tava no lugar certo, ainda era o bailão.

Passada a fase funkeira do recinto, estavam de volta às músicas raiz... raiz?
Que raiz o que, aquilo tava é parecendo uma micareta louca com sanfona feita no teclado ao invés de percussão baiana, um gordinho e um magrelo feios ao invés de bailarinos sarados, cheia de senhores longe do que um dia foi a flor da idade.

E não é que a pegação rola solta? Até aí tudo bem, eu tava achando tudo lindo e engraçado, muito engraçado, também estava dançando, ao meu modo, fora do compasso, com os amigos (tem que se armar pra enfrentar o campo desconhecido), quando de repente...

Algo que lembrava o Beto Carrero (por causa do chapéu branco e um poncho) se aproximou, da safra alinhada, olhos claros, bem apessoado até, bonito até... até eu perceber que o alvo era eu.

- Dança comigo? (estendendo a mão).
- Não sei dançar. (dando um passo pra trás).
- Eu te ensino. (a mão ainda estendida)
- Vou pisar no seu pé, juro, sou péssima nisso. (olhando para o lado pedindo socorro aos amigos, com sinais previamente combinados, mas mantendo a simpatia).

Ufa... me salvaram, voltei ao meu canto e as gargalhadas, sendo que agora o alvo era eu.

E não é que o Sr Beto Carrero voltou.

- Cuba libre, ou smirnoff ice, o que você prefere?
- Não bebo. (mentira deslavada por questão de segurança).
- Gosta de cavalos?

Como assim? Algo como dote?
Cuba libre, smirnoff ice, e um mangalarga marchador?

Se ele fosse uns vinte e cinco anos mais novo o papo até poderia desenvolver, por hora...

- Caramba, está tarde, tenho que ir! (olhando pro relógio e procurando a rota de fuga mais curta, previamente traçada).

sábado, julho 12, 2008

Dica duplamente* Cultural

*Duplamente pelo local e pelas atrações...

Este é o primeiro final de semana de muita música no Festival de Inverno de Paranapiacaba.

Pra quem não conheçe, Paranapiacaba é uma vila histórica, pertencente a Santo André que em breve pode vir a ser patrimônio histórico e cultural da humanidade.

É um lugar muito bonito e calmo em dias normais, o que não é o caso desta semana, pois começa a oitava edição do festival, e entre as várias atrações deste sabádo estão Mariana Aydar e Seu Jorge.

Essa era a pedida pro meu fds, mas por motivo de força maior (e por enqto ocultas, rs) não poderei estar lá, mas se vc não tem nada programado, ainda dá tempo de fazer algo de útil!!! hehe

Dia 12 (hoje)

10h às 17h – EXPRESSO LAZER
12h – MIMI E REGIONALO - Largo dos Padeiros Rua Direita, s/nº
13h30 – CACURIÁ (GRUPO PÉ NO TERREIRO).Espaço Criança Rua Rymkiewicz, s/nº
14h – OTIS - Palco do Mercado Praça do Mercado, s/nº
14h – MIMI E REGIONAL Largo dos Padeiros Rua Direita, s/nº
14h – GRUPO CAMBOTA - Cortejo circense Itinerante
15h – MARIANA AYDAR E BANDA - Clube União Lyra Serrano Rua Antonio Olyntho, 450
15h – “ENCANTOS E DESENCONTROS DE CUMADRE FULOZINHA” (GRUPO BABADO DE CHITA) - Espaço Criança Rua Rymkiewicz, s/nº
16h – EDVALDO SANTANA E BANDAO - Palco do Mercado Praça do Mercado, s/nº
16h – MIMI E REGIONAL - Largo dos Padeiros Rua Direita, s/nº
16h – GRUPO CAMBOTA - Itinerante
17h – SEU JORGE E - Espaço Viradouro Rua da Estação, s/nº
18h – QUINZINHO OLIVEIRA E BANDA - Palco do Mercado Praça do Mercado, s/nº
19h – MULHERES DE ELDORADO - Espaço Criança Rua Rymkiewicz, s/nº
19h – RAUL DE SOUZA E BANDA NA TOCAIA - Clube União Lyra Serrano Rua Antonio Olyntho, 450
19h – BATUCADA FALADA - Largo dos Padeiros Rua Direita, s/nº
20h - ERICK VON ZIPPER - Palco do Mecado Praça do Mercado, s/nº
20h – IMPROVISO’S BAR CULTURALO - Grupos e BandasKAH-HUM-KAHA - BRANCO AUGUSTU - BANDA LARANJAO
21h – CLUBE DO BALANÇOO - Espaço Viradouro Rua da Estação, s/nº
21h – CINEMA. ESPECIAL NORMAN MACLAREN - Espaço Criança Rua Rymkiewicz, s/nº

Dia 13 (Amanhã)

10h às 17h – EXPRESSO LAZER - Espaço Criança Rua Rymkiewicz, s/nº
11h – NÚCLEO COMUNITÁRIO DE CERÂMICA DE PARANAPIACABA - Núcleo de Cerâmica
12h30 – CORAL INFANTIL DO SESI E CORAL DA CIDADE DE SANTO ANDRÉ - Clube União Lyra Serrano Rua Antonio Olyntho, 450
12h – JOCA 7 CORDAS CHOROS E SERESTASO - Largo dos Padeiros Rua Direita, s/nº
13h – BANDA LIRA DE SANTO ANDRÉA - Rua e Coreto do Lyra
13h30 – AS TRAPAÇAS DE UM CANGACEIRO (GRUPO BANDOLENGOS) - Espaço Criança Rua Rymkiewicz, s/nº
14h – WAGNER TISO & VICTOR BIGLIONEO - Espaço Viradouro Rua da Estação, s/nº
14h – UAFRO - Palco do Mecado Praça do Mercado, s/nº
14h – JOCA 7 CORDAS CHOROS E SERESTAS - Largo dos Padeiros Rua Direita, s/nº
14h – TOADAS A TROVADAS - Itinerantes
14h às 16h – NÚCLEO COMUNITÁRIO DE CERÂMICA DE PARANAPIACABA
15h – TAMBORES E CRENÇAS (CIA. DE ARTES DO BAQUE BOLADO) - Espaço Criança Rua Rymkiewicz, s/nº
16h – BANDA ISCA DE - Palco do Mecado Praça do Mercado, s/nº
16h – JOCA 7 CORDAS CHOROS E SERESTAS - Largo dos Padeiros Rua Direita, s/nº
16h – TOADAS A TROVADAS - Itinerantes
17h – ORQUESTRA SINFÔNICA DE SANTO ANDRÉ E MADEIRA DE VENTO - Clube União Lyra Serrano Rua Antonio Olyntho, 450
17h – TOADAS A TROVADAS - Núcleo de Cerâmica
18h – ISABELLA TAVIANI E BANDA - Espaço Viradouro Rua da Estação, s/nº
18h – GRUPO QUADRATURA - Palco do Mecado Praça do Mercado, s/nº

* Fotografia: Aty Sales

sexta-feira, julho 11, 2008

Apenas “pra não dizer que não falei das flores”

Dois se foram, dentre os quatro antes aqui ditos.
Parte por excesso de cuidado, parte por negligência (fifty-fifty).


Mea culpa.


quinta-feira, julho 10, 2008

Nada de bezerra

Em um de meus, não raros, momentos de olhar perdido ouvi aquela capciosa e nada criativa pegunta: "Pensando na morte da bezerra?".
Que nada, não que não faça isso, mas com tantas outras mortes acontecendo nem sobra mais tempo pra pensar nesta.
.
Segunda-feira assisti o desabafo daquele pai, inconformado e com toda razão do mundo, falando sobre o assassinato brutal de seu perigosíssimo filho prestes a completar quatro anos de idade, confundido com bandidos, ocorrido no final de semana no Rio de Janeiro.

Assassinado, um garoto aos quatro anos, que estava na companhia de sua mãe e irmão menor. Assassinado, não por bandidos (não que se sim seria justificável) mas por policiais.
O carro foi metralhado por aqueles que, em teoria, são os responsáveis pela segurança daquele garoto, sua mãe e irmão.

Um domingo, uma mãe voltando pra casa depois de levar seus filhos a uma festinha é confundida com bandidos que estavam em carros com discrição diferente, uma rajada de tiros depois e foi-se embora seu filho, sem tempo de nada, nem de protege-lo e nem dizer adeus. Foi embora com medo.

Os policiais? Vão ficar setenta e duas horas presos administrativamente, contarão sua versão dos fatos de repente passem um pouco mais de tempo em uma cela confortável, criada só para gente de sua corporação, e quando a dor só continuar latente no peito daqueles que conheciam o garoto, sendo esquecida por nós (eu e você – brasileiros de memória curta), eles serão soltos e possivelmente voltarão as ruas pra nos proteger, eu e você – brasileiros de memória curta.

Aos pais, restam os recursos longos sem muita perspectiva de um resultado justo, as lembranças e o belo gesto na doação das córneas. Um consolo, onde se pode pensar que de alguma forma, ele verá novamente o brilho do sol, o mar...

Mas ainda faltará o sorriso, o abraço e sobrará saudade.

E nós... nos esqueceremos, como já fizemos com tantos outros, eu e você – brasileiros de memória curta.

quarta-feira, julho 09, 2008

Não estou, nem vou.

Pelo menos hoje você está livre dos meus textos pobres e pseudo-engraçadinhos, os quais nem ouso chamar de literatura e caso ousasse a chamaria de barata, na verdade gratuita.
Um feriado, somos tão ricos destes salpicando em nossos calendários tupiniquins, mas tão escasso em datas providenciais neste ano de 2008.

Quarta-feira, não estou aqui e nem você aí (talvez você nunca tenha estado mesmo)... um feriado no meio da semana, um só dia. Não se pode emendar com seu sábado, domingo, sua sexta ou segunda, tem que se virar com ele!

É aquele dia no meio da semana, como aquele dos tempos do colégio... em que você inventava uma dor qualquer, ou uma febre com um isqueiro e o termômetro pra matar aula. E como uma velha, saudosa e nostálgica, vou aproveitar pra não fazer nada de útil, vou assistir desenho pela manhã (por pior que seja esta safra dos mangás adorados pela nova geração, vou tentar garimpar um scooby-doo, pica-pau, cavalo de fogo, quem sabe tenho sorte) assistir o vídeo show (mesmo de cabelo curto e gordinho, ainda pago pau pro eterno Mocotó, André Marques), vou pular a novela (já são chatas às 18h, às 15h então, nem se fala) e aproveitar pra almoçar alguma coisa com pouquíssima proteína, mas com muita gordura trans, ficar batendo papo no msn, voltar pra frente da tv e assistir a sessão da tarde, emendar com a malhação, no meio de tudo isso zapear alguns outros canais e quem sabe, pra não me sentir tão estúpida, ao final do dia ler mais algumas páginas do livro de Fernando Sabino que já passei da metade.

E pronto, lá se foi o feriado.
E pronto hoje VOCÊ não veio até aqui.
E pronto hoje EU não vim até aqui.

Talvez também não tenha feito nada do que está aí em cima!

E pronto!

terça-feira, julho 08, 2008

De busão

Mais um fim de semana que se foi rápido como a flecha do Robin Hood a roubar o ouro dos ricos e, no meu caso o tempo livre dos pobres. (Se você espera um texto poético, não se iluda!).

Foi o segundo consecutivo em que passei sete horas dentro de um ônibus, mas valeu a pena... a combinação entre Analândia, rever pessoas queridas, doses modestas de birita, um reencontro com os rodeios, muita risada, fugir da programação televisiva, é sempre um bom investimento!

Mas mesmo assim vou reclamar da viagem! Tenho feito muito disso por aqui né? Dane-se!

Estes, relativamente novos, ônibus de viagem com ar condicionado são bem confortáveis quando se fala do acolchoado das poltronas, da geladeira com vários copinhos d’água a sua disposição, dos amortecedores que te protegem dos solavancos de nossas estradas, o filminho de quinta (que distrai)...

Vai uma dica, se o veículo possui banheiro escolha uma das poltronas da primeira metade, vai evitar o odor peculiar a cada abertura de porta... aliás, pra usar aquele banheiro tem que ter o dom, confesso que em anos de uso deste tipo de transporte só me arrisco em último caso (não vou expor detalhes e peço que não use sua imaginação).

Crianças a bordo... oh céus, deveria haver uma lei que proíbe isso, as menores sempre vão no colo dos pais, é incrível como quando não estão na poltrona ao lado da minha estão em uma das outras três opções: frente, atrás ou ao lado aquela depois do corredor sabe? E como choram... quando não choram são mal educadas e/ou hiperativas. Desconfio que aqueles bebês fofos dos comerciais de tv não existem, ou no mínimo não andam de ônibus!

E os bêbados, estes costumam sentar lá no fundo (também um bom motivo para escolha das poltronas da frente), mas quando eu ainda insistia em fazer parte da “turma do fundão” tive que agüentar estas figuras... fétidas, espalhando perdigotos, desafinadas e carentes de atenção. Também deveria haver uma lei que proíbe isso.

Sem falar nas outras figuras, o tiozão sukita (tem de penca), aquele (a) que descobriu o celular e ainda não sabe que toque vai usar, aquela senhorinha que conta a vida inteira desde o nascimento da vó dela, os adolescentes presos no mundo de Raul, Cobain e Legião (a salvação deles chegará em breve), os cantores com fone de ouvido...

Além da barulheira tem o ar condicionado... o motorista, que tem sua cabine exclusiva, anti-ruídos e com janelinha (das antigas, que ainda se pode abrir) não se liga que como se não bastasse o frio que tem feito do lado de fora ultimamente, faz questão de diminuir ainda mais a temperatura do lado de dentro, caramba... juro que pensei estar comprando passagem pra um ônibus de viagem, não pra um frigorífico animado...

E eu? Só queria utilizar estas minhas sete horas (entre ida e volta) pra dormir, afinal a intenção é aproveitar ao máximo o um dia e meio que me restarão da viagem!!!

E mesmo assim está decidido, lá vou eu pra mais uma caixinha de surpresas no próximo fim de semana!

Obs: Ontem foi segunda-feira, com reunião às 8h da matina (ninguém merece), estando com sono em atraso e dentista no final do dia, o mínimo que eu podia fazer era não escrever nada, sendo assim, o fiz!

sexta-feira, julho 04, 2008

Já fui

A parte boa de sair de casa e não fugir de casa é que você sempre pode ligar pra lá reclamando de como é dura essa vida de gente grande.

Não estou falando da parte em que você tem que fazer a sua própria comida, lavar a própria roupa... não, essa é a parte mais fácil da história! Com uma pitada de bom humor dá até pra considerar divertida, nesse ponto, difícil é a escolha dos ingredientes, um erro pode ser fatal!

Nem sempre a culpa do arroz não ficar soltinho é sua... ou ainda aquele amaciante com cheirinho de frutas cítricas que você achou o máximo no mercado, sabe? É, pode fazer com que você se sinta como se tivesse dormindo no pomar a semana inteira. Vai por mim, inovar nem sempre é tão legal assim!

É incrível também como você descobre que o quarto não se varre por iniciativa própria, a cama não sabe se arrumar sozinha, que coisa... eu bem pequena já sabia me vestir, pq a cama não?
Nesse ponto a tv já se vira melhor, com um click e pronto, pode dormir tranquila que ela também saberá a hora de fazer o mesmo.

Putz, pagar contas, não que eu não fizesse isso antes, mas agora ganhei uma pilha nova de papéis pra coleção de responsabilidades... coisa chata isso!

E a dor no bolso então?! Ih, aí é o que pega...

Chato mesmo na história é ter que dividir o seu espaço com outra pessoa que não teve o mesmo tipo de criação, que tem o seu próprio conceito doque é “respeitar o espaço do outro”, que tem as suas próprias manias, caramba... só as minhas manias já preenchem o espaço da casa inteira, não precisava de mais, juro!

“Ado-a-ado, cada um no seu quadrado!” Ah, poesia do funk, tão edificante... hehe

Egoísta, eu? Mimada, eu?
E se for? Me entreguei...
E quer saber, até arrisco um “e que mal há nisso?”

Mas o fim de semana ta aí e como diria Lulu Santos “eu to voltando pra casa”... pelo menos por um fim de semana!

Fase nova, vida nova, aprendizado, muita cara feia e também muita diversão... uma pitada de cada coisa!

Enjoy!

quinta-feira, julho 03, 2008

Pegue a senha

Começo de mês é aquela coisa, fila, fila e mais um pouquinho de fila.
E ainda tem a lei de Murphy que faz questão de se mostrar presente em toda oportunidade que lhe é dada.
Como meu atual trabalho é daqueles em que se cumpre o horário comercial, mas com certa mobilidade... por exemplo a minha uma hora de almoço (ou uma e meia, segundo essa mesma mobilidade) posso fazer a partir das 11h (pra mim isso é horário de café da manhã) até as 14h.
E lá vou eu, geralmente às 13h. Algumas das vezes preciso ir ao banco, pois como geralmente opto pelo uso do cartão de débito nunca tenho um tostão no bolso, e “vamo combiná” que pagar R$ 2,50 no cartão não gera uma boa recepção por parte do comerciante e também nas contas a acertar com o banco posteriormente (acaba saindo mais caro o molho do que o peixe).
E vamos ao caixa eletrônico... é incrível, parece que o todos os correntistas resolvem aparecer bem naquele horário, pois se você passar quinze minutos antes vai ver na fila umas duas ou três pessoas, mas tome “a atitude” de entrar pra ver o que acontece...já colocou um pauzinho dentro do formigueiro? Viu como as formigas ficam alvoroçadas e correndo pra tudo que é lado? Pois é, com a fila quando você toma “a atitude” também é assim, vem gente que você não sabe de que buraco saiu, e o pior, a maioria consegue chegar na sua frente!
Mas a fila não é o único problema, afinal de contas o que há demais em perder 50% do seu horário de almoço, em pé ao lado de pessoas que você não conhece, praticamente ignora e que acordaram todas com o pé esquerdo fazendo questão de te olhar torto e soltar uma reclamação em alto e bom tom a cada dois minutos?
Os demais problemas... os caixas que resolvem não funcionar (sempre tem uns dois que passam atestado de pobreza ou exibem uma imutável tela preta), as filas preferenciais, ah como essas me irritam, não pelos velhinhos, eles eu respeito, mas os portadores de deficiência (exclui-se aqui, aqueles com real necessidade de preferência)... pq uma pessoa que não tem uma das mãos pode furar a fila? Não precisaria da outra mão de qualquer forma, dá pra apertar todos os botões com uma só, são as pernas que ele tem que usar... pra ficar em pé, ali na fila, como todos nós! E os cadeirantes? Já estão sentados, qual o problema em esperar?
Mas não, não é só isso (nesse tom de comerciais de tv norte-americanos mesmo) tem mais... aquelas pessoas que esquecem onde estão, que não tiveram infância ou ainda se mantém em estado retardado da mesma... pensam que o caixa eletrônico é fliperama, ficam lá horas a fio “brincando” e ouvindo os pi-pi-pis, e a maquina ainda põe lenha na fogueira... retire o seu cartão, coloque o seu cartão... pare um pouquinho, descanse um pouquinho... retire o seu cartão!!
Francamente, tem gente esperando... alooo, por incrível que pareça, a gente tem mais o que fazer!!!

Decidi que só encaro essas filas em caso de extrema necessidade, passo a optar pelos horários mais calmos e praticamente perigosos, perto das 22h. O máximo que pode acontecer é que eu seja assaltada, mas aí é outra história...

quarta-feira, julho 02, 2008

Gosta de suas plantas?

Essa nossa mania humana de querer domesticar tudo... desde as pedras e “plim”, olha a roda aí gente!!! (tum-ticum-tum, dum-dum).
Mas vamos às plantinhas...
Tenho lutado para manter quatro vasos de diferentes plantas felizes e contentes, mas tenho perceptivelmente falhado, com exceção de uma (acho que a única que se compadece do meu esforço) todas estão capengas. Poxa, eram tão bonitinhas quando eram jovens vasos recém-chegados há um mês e meio atrás, e olha que já apelei para o uso de fortificante! Mas, como nós, elas têm suas particularidades, necessidades específicas... olha que grande descoberta!!! Dããã isso eu já sabia, o que eu não sei é o que cada uma precisa, quanto elas bebem, quanto se bronzeiam...
Com animais é bem diferente, eles não sabem falar, se bem que desconfio que o meu cachorro saiba e esconde o jogo pq faz parte do disfarce – isso conto outra hora, mas se fazem entender perfeitamente, se ainda tem água no potinho é que precisa trocar ou não estão com sede, se ainda tem comida a mesma coisa, mas aí é fome, se tem que fazer suas necessidades... tem a hora certinha ou aquele tom no latido dizendo “ei, vai ficar aí parada mesmo? Olha que vou fazer na sala” enfim, dá pra perceber.Eles sabem se expressar.
Mas as plantas não, elas simplesmente resolvem, murchar, amarelar, até que um dia você vê que já foi! E nada mais pode ser feito.

Não quero dizer com isso que não gosto de plantas, pelo contrário (pelamor salve a Amazônia) só que não levo muito jeito para cuidar delas, essa falta de interatividade me leva a cometer erros fatais.

Se você gosta de suas plantas então, definitivamente, não me peça para que as cuide!

terça-feira, julho 01, 2008

Interno.

Cedo, cedo, cedo!
Só mais 5 minutos
Tarde, tarde, tarde!

Shhhh..

segunda-feira, junho 30, 2008

Jogo de buraco

Acompanhando a novela A Favorita da tv globo (e nem me venha com esse olhar reprovador dizendo "ah, vc assiste novelas", tá querendo enganar quem?) tenho notado algo em Claudia Raia...
Tinha percebido algo estranho ou familiar... aí descobri o que é, ela nessa versão “mamãe olha minha nova escova progressiva” não ta a cara daquela cantora do Fama, Marina Elali? Pra mim, (pegando leve) ta parecendo irmã.
Mas essa não é a única semelhança entre as duas...
Pela primeira vez to achando péssima a atuação da Claudia Raia, muito água com açúcar... não sei se a personagem também não ajuda (ou será que essa é a primeira vez que presto atenção na atuação dela?).
Quanto a Elali, sempre achei muito fabricada, só faz “sucesso” com músicas que são trilha de novelas, e tudo a la gringa... mas qual o problema de músicas em outro idioma? Nenhum, só que com ela me soa fake demais, chatinho demais, estratégico demais... deve ter um bom QI (to falando do popular “quem indica” mesmo).
De volta a Claudia Raia, acho que a praia dela são as personagens mais caricatas, comédia ou vilã, sabe? A Favorita não tem lhe caído bem... acho que a pedida tem que ser mais lá pras bandas do “Toma Lá Dá Cá”, “Tavinho e Lolô”... chutando o balde, “Casseta e Planeta”(aí foi exagero) e pra fechar com chave de ouro “Dança dos Famosos”, aí sim ela vai bem com certeza!

Não ta convencendo!!!

Mais canastra do que em jogo de buraco!

Mas essa é só a minha opinião...

sexta-feira, junho 27, 2008

Mais, não exatamente do mesmo

Falei de música ontem e hj tava lendo o Blog do Tom Zé...
Tive a oportunidade de assisti-lo em palco algumas vezes e a cada vez saio mais fã... além da história de vida, militância, as letras, os poemas, digo que este é realmente um ESPETÁCULO, a performance dele em palco é incrível, contagiante, aquela história de sentir a música sabe? É bem isso, vc sente a música! Há verdade/emoção naquilo que vc está assistindo.
Foi muito massa tb, que em uma vez tive a oportunidade de entrevista-lo na virada cultural, era um trabalho pra facul, desses que a gente resolve de última hora o que vai fazer. Tínhamos que entregar um vídeo na segunda-feira e rolou a virada no fim de semana... eis que surge a salvação, "amee-hein" (?) hehe
Tom Zé fechou com chave de ouro... eu nem sabia direito o que perguntar, mas ele sabia exatamente o que responder, inesquecível!

Eu tô te explicando pra te confundir,
Tô te confundindo pra te esclarecer,
Tô iluminado pra poder cegar,
Tô ficando cego pra poder guiar,

(...)
Eu tô me despedindo pra poder voltar!
.
.
.
Bom fds!!!

quinta-feira, junho 26, 2008

Tocando no meu radinho


Ando ouvindo Trash pour 4 , me interessei msm pelo som da banda qdo vi ao vivo no Prêmio FIESP/SESI do Cinema Paulista desse ano... já conhecia um pouquinho, mas bem pouquinho do trabalho de uma vez que assisti na tv, lembro que até cheguei a buscar na internet e tal, mas foi em meados de 2006 e naquele período tava num corre, acabei não comprando cd ou fuçando mais.
Eles trabalham com versões de músicas conhecidas, mas com arranjos diferentes, um tom irreverente na apresentação, muito legal mesmo!!! Bastante diferente de Danni Carlos e Emerson Nogueira, se bem que acho que estes se encaixam mais no termo cover, enfim... sem querer desmerecer o trabalho de ambos, gosto também (bem eclética, hehe).
Eu, particularmente, gosto muito de “versões”, o rei Roberto Carlos (sei lá pq lembrei dele), que me perdoe, mas suas músicas que mais gosto são as que conheço em outras vozes e arranjos salvo as da época em q era “uma brasa, mora?”. (infame, agora já foi... Ooops!)
Mas voltando ao Trash pour 4, acho que ainda não gravaram Roberto Carlos, mas tem ótimas versões que incluem Geni e o Zepelim (Chico Buarque), Maricotinha (Dorival Caymmi) entre outras mais, gringas e brasucas.
Em caso de maior interesse, lá vai: http://www.trashpour4.com/ e fuçando um pouquinho mais, myspace, orkut, google e etc... vai ver q os trabalhos paralelos dos integrantes da banda tb são massa.
Dá o play!

quarta-feira, junho 25, 2008

azedume

Não ia postar nada, pq ontem já fiz isso 2 vezes, mas como to querendo criar o hábito de atualizar o mais frequentemente possível, lá vamos nós...

To particularmente irritada hoje.
Hoje, só hoje?
Pensando bem, não. Faz um bom tempo que ando irritada, mas procuro me programar pra que se sobressaia o meu bom-humor, que é dos bons mesmo... aquele tipo que ri por qualquer piada infame, sem graça, mórbida e afins.
Mas hoje o bicho pegou... to irritada com gente do trabalho, com gente de casa, com a própria casa, com o word que não me deixa cometer meus erros de português em paz, será que o problema sou eu?
Perguntinha clichê né? Mas dane-se, agora já foi e não to afim de apagar muito menos reescrever.
E respondendo, é claro q o problema provavelmente sou eu, não viu “O Segredo” não? Diz que tudo que acontece na sua vida é culpa sua, voluntária ou involuntariamente... =/

Escorregou e caiu? CULPA SUA
Te voltaram o troco a menos? CULPA SUA
Inflação voltando? CULPA SUA

Ah, mas olha pelo outro lado... tudo de bom também é CULPA SUA.
Pensa numa coisa legal que aconteceu ultimamente...
Bacana né?
Ta bom, agora coloca os óculos de novo!!!

Santo Mau-Humor!
Vou parar por aqui...

Obs: O livro/filme o segredo é legal, qdo vc termina de assistir sai achando que vai dominar o mundo e ser feliz pra sempre, pelo menos naquele momento faz muito bem, quanto ao resto... não apliquei, então não sei.