como foi?

Não foi!

Amargura é tão necessária quanto a doçura, mas também enjoativa.
Este não-carnaval me deixou amarga, o bom é que logo eu enjoo...

homo erctus

Conto de Marcelino Freire / Animação: Rodrigo Burdman / Locução do Paulo Cesar Pereio

Acho Peréio um dos atores mais canastras, e mesmo assim adoro sua interpetação... deve ser pq é o canastra mais autêntico de todos!

produzindo

Tô em um projeto que inclui um spot (30"), um documentário (média-metragem, motivo pelo qual viajei bastante nos últimos 3 meses de 2008) e um curta...

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O curta acontece no século XIX, conta a história de um missionário que veio pro Brasil. Vamos rodar a maior parte das cenas em Joaquim Egídio numa fazenda, esta semana estive fotografando a locação e procurando algumas outras opções ao redor, entre as trocentas fotos que fiz resolvi postar uma amostrinha, é que gostei dessa foto...

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Aliás, tem umas pousadas ótimas por alí, muito verde e ar puro, eu que cresci em um lugar assim e hoje o que mais vejo é concreto, sinto falta... e olha que isso nem tá tão longe assim, aliás tem muita coisa que a gente sente falta na vida e geralmente estão ao alcance das mãos e nem notamos... basta esticar os braços e abrir os olhos!

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:) Outra hora eu volto!

I'm wrong and I'm sorry baby

Conheci o som da Alanis em 96, amei e logo ganhei o jagged little pill. Tenho todos cds até 2002, quando não ganhados, comprados (exceto coletâneas) além da versão acústica deste primeiro disco.

Fã a beça (não tanto qto esse povo que tatua o corpo, chora desesperadamente e afins), mas bem fã, ainda sei o nome completo e a data de anivesário, mesmo que nunca tenha ligado pra dizer "hi, Alanis happy birthday"... não lembro onde anotei o número! =P

Em 99, eu morava no interior e teve um show em Sampa, tive amigos que foram, eu pertencente à "vasp - vagabundos adolescentes sustentados pelos pais" não pude ir, custava cem pilas o que ainda hoje acho que é relativamente bastante dinheiro.
Fiquei arrasada, era da turnê do "supposed former infatuation junkie" eu sabia cantar todas as músicas e era o segundo álbum internacional, muitas músicas seriam do cd anterior. Enfim, queria muito ter ido.

Depois ela voltou algumas vezes, mas não fez show em Sampa ou foi o show pra globo, nada que desse pra eu "ir à forra" com essa história.

Já não seguia há um bom tempo tão de perto o que ela anda fazendo, não tenho dois dos cds em estúdio de inéditas, ela também ficou uma cara só cultivando seu lado atriz.

Eis que vem o show de ontem, confesso que não tava tão empolgada era mais por "questão de honra" mesmo...

E certamente este será um dos shows que vai entrar pra galeria da minha empolgada, porém conturbada, memória!

Tudo que eu tinha direito, Alanis cabeluda e "morena"(desculpa, mas ela de cabelo curto e loira eu não punha muita fé) girando a cabeleira a 200 por hora, de braços abertos rodopiando a la libélula, tocando gaita, violão (aquele, que o modelo é parecido com o meu - sabia que subconcientemente tinha o dedo dela na escolha), guitarra (transparente sensacional), os gestos de "deficiênte" (desculpa, mas aquele braço torto enquanto canta só me traz essa ligação, ops), a corrida maluca pelo palco...

Um momento unplugged, aquele também foi um cd que quase risquei de tanto ouvir.

Das músicas eu só não conhecia umas duas.

Cantar junto com a galera, sensacional, tiveram algumas que o som da multidão a deixava em "segunda voz".

Uma simpatia regada a litros e litros de água e muita afinação, não era playback e aqueles agudos dela... ao vivo são ainda mais incríveis!

O via funchal não é imenso, de quase todo lugar é muito bom, consegui ver o show perfeitamente, inclusive as caretas dos músicos... mesmo com meus astigmatismo e hipermetropia moderados.

O que posso dizer é que como fã estou em dívida com a Alanis... mas já estou providenciando a redenção, vou comprar os cds que me faltam e voltar acompanhar suas peripécias.

Pra quem não esperava nem conseguir ver direito a cantora no palco, foi um show memorável!

Isn't it ironic?